O filme é baseado no mangá Battle Angel Alita e conta a história de Alita (Rosa Salazar), uma ciborgue que acorda sem memória em um mundo futurístico. Ela é resgatada pelo Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz), que lhe dá um novo corpo e a trata como filha. Alita se torna, então, uma caçadora de recompensas e passa a rastrear criminosos ao mesmo tempo em que é assombrada por questões sobre o seu passado e sua identidade.
Com produção de James Cameron e Jon Landau – responsáveis por Avatar e Titanic -, o longa tem no elenco nomes como: Ed Skrein, Jennifer Connelly, e Mahershala Ali. No mínimo o elenco já consegue instigar e despertar a atenção do espectador.
Entretanto, a pergunta que não quer calar: Alita é bom? Vale lembrar que filmes baseados em mangás são polêmicos, pois os fãs desse segmento costumam ser muito exigentes com o visual, desenvolvimento dos personagens e principalmente com a fidelidade da história. Porém, neste texto abordaremos os aspectos do filme, sem comparações com a obra original. Dito isso, podemos afirmar que Alita é sim um bom filme e que atende as expectativas do que foi proposto.
O filme foi manuseada com muito apreço e esse cuidado fica claro desde as atuações até o visual inovador. Rosa Salazar caiu como uma luva no papel de Alita, pois ela tem semelhanças com a personagem e o que acabou colaborando para o trabalho de captura de movimentos.
Com Cameron envolvido não poderia haver dúvidas de que teríamos efeitos especiais belíssimos, um verdadeiro universo futurista com máquinas e ciborgues que transitam pelas ruas da Cidade de Ferro, onde Alita vive. O filme em 3D consegue dar dimensão de altura, e nos deixar imersos nesse mundo. Faz muito tempo que eu achava que a funcionalidade do 3D havia se perdido um pouco, mas em “Alita” esse recurso é realmente valorizado.
A trama do filme é simples, mas o que difere “Alita” dos demais são as emoções que foram impressas no material, a interpretação cativante da protagonista, o elenco engajado que está dando o seu melhor, e os efeitos especiais deslumbrantes. Todos esses fatores resultam em uma produção que agradar tanto os fãs do mangá como os que desconhecem esse universo.