Está tudo interligado. Passado e futuro. Você e eu. Tic-Tac

Se você já quebrou a cabeça para entender a primeira temporada de Dark, a complexidade da série eleva o nível agora em seu segundo ano, revelando várias questões e ao mesmo tempo abrindo caminho para muitos novos questionamentos.

Crítica: Dark - 2ª temporada

A questão central dessa segunda temporada é o apocalipse iminente, mas que também já aconteceu. Oi? Pois é, a dificuldade de compreensão dos eventos da série se dá principalmente pelo grande número de linhas temporais, o que, consequentemente, apresenta personagens que são representados por atores diferentes de acordo com as fases da vida de cada um. Esse fator aliado a ordem não cronológica em que acontecem os eventos, exige do público bastante atenção para entender tudo o que está acontecendo.

A narrativa tenta deixar bem claro que todo evento está interligado a algo e que toda ação terá uma consequência direta, podendo impactar tanto o passado quanto o futuro. Isso fica bastante explicito com a vida de Jonas (Louis Hofmann), não apenas pela questão da paternidade dele, mas também e principalmente, por quem ele vai se tornando ao longo do próprio futuro.

Crítica: Dark - 2ª temporada

Charlotte Doppler (Karoline Eichhorn) é outra personagem importante que vem para mostrar ao público a complexidade da questão de espaço-tempo e para por a prova a crença da ordem cronológica natural que conhecemos. A revelação de quem são os pais de Charlotte é uma das maiores da temporada.

Se pararmos para analisar essa temporada, podemos concluir que ela serviu como uma ponte para os acontecimentos finais da série, que devem ocorrer na terceira temporada. Mesmo com, claramente, questões esclarecidas e algumas revelações, a narrativa focou principalmente em guiar e introduzir os personagens aos eventos que irão moldar o final da série.