Lançada em 2000 e apresentada na Nickelodeon, Nick Jr. e na CBS, a série original Dora, a Aventureira acompanhava as aventuras de uma menina de origem latina, de sete anos de idade, que viaja por um mundo fantasioso com a ajuda de uma mochila falante, um mapa antropomórfico e seu melhor amigo, um pequeno macaco chamado Botas. E como estamos uma época muito propícia para live-actions, que tal o de Dora?
Dora (Isabela Moner) e seu primo Diego ((Jeff Wahlberg) conviveram quando crianças, e o garotinho foi morar com a família na Califórnia. E Dora, segiu com seus pais Elena (Eva Longoria) e (Michael Peña) até que eles precisam ir a uma expedição rumo a cidade Parapata e não acham que Dora esteja preparada, e a mandam para casa do primo que ela não ver a 10 anos.
E começa o primeiro desafio de Dora, lidar com os nativos da cidade, ir à escola onde ela conhece Sammy (Madeleine Madden) e Randy (Nicholas Coombe). Durante um passeio da escola Dora e seus amigos são sequestrados, e o seu segundo desafio será no ambiente em que ela está mais familiarizada no meio da floresta amazônica, em busca de uma cidade perdida e na procura de seus pais.
O roteiro de Danielle Sanchez-Witzel, Nicholas Stoller e Matthew Robinson, é bem- intencionado com diálogos leves, mas que não se compromete com nenhuma questão que levanta gira a partir dos acontecimentos acima somos levados a trajetória de Dora (Moner) que está perfeita, sem defeitos no papel e capta a essência da animação, o seu primo (Wahlberg) ele parece estar completamente desconfortável com o seu personagem, e seus amigos Sammy (Madden) e Randy (Coombe) são caricatos.
Em relação aos animais “animados” eles conseguem interagir bem com a história sem destoar. Inclusive quebra a quarta parede algumas vezes, recurso típico da animação.
“Dora e a Cidade Perdida” vai deixar os fãs da animação felizes, e principalmente as crianças porque elas vão ver a animação que elas tanto gostam ganhando forma e a gente sabe o quanto isso é especial, não é?