Na comédia “Johnny English 3.0”, Johnny (Rowan Atkinson) é forçado a abandonar sua aposentadoria para encontrar um criminoso e salvar o dia mais uma vez…. Ou deixar tudo ainda pior e mais engraçado.

Crítica: Johnny English 3.0

Neste filme você terá que ter uma pré-disposição para gostar do personagem, pois não é um humor que funciona para todos e há um sério risco de você não se divertir nem um pouco. Na aventura, English se alia com Bough (Ben Muller) para tentar encontrar o responsável pelas invasões cibernéticas, mas praticamente tudo que eles idealizam não ocorre como o planejado e é aqui que o longa se desenvolve, com perseguições de carro que dão errado e missões dignas de agentes 007.

O roteiro não tem nada de original e os personagens são caricatos, principalmente Ophelia (Olga Kurylenko) e a primeira-ministra (Emma Tompson), ambas não são bem desenvolvidas, sendo que a primeira é aquela típica mulher linda e sexy que no fundo esconde um segredo, enquanto a ministra simplesmente não cativa.

A própria história não funciona muito bem, pois é rasa e não sustenta a longa duração do filme, sendo que os atores até se esforçam, mas não possuem um bom material para trabalharem.

A estética do longa é semelhante aos clássicos de “James Bond”, ajudando a dialogar com o conceito de sátira do roteiro, enquanto os enquadramentos e ângulos seguem um padrão que não trazem nada fora do comum.

“Johnny English 3.0” é mais do mesmo, Rowan Atkinson está bem, mas sem sair de sua zona de conforto. O filme aborda tecnologia e poderia brincar com a modernidade, poderia desenvolver melhor os personagens, poderia ter um pouco mais de ação durante as missões, porém nada disso acontece, resultando em uma produção genérica e esquecível.


Trailer: