Um filme de terror genuinamente brasileiro, foi realmente de fato o que me fez assistir a esse filme, mas o filme é bom? Veremos.
Bruna linzmeyer, Maria Fernanda cândido, Daniel filho, Michel Melamed fazem parte do elenco de “O amuleto” dirigido e roteirizado por Jeferson de, roteiro que digamos logo de uma vez, não é nada de mais, não tem nada novo, nada que já não tenhamos visto antes e muito, mas muito preguiçoso. Veja pela sinopse:
Quatro jovens, uma floresta, assassinatos, investigador durão, um culto wicca, ajudante misterioso do investigador durão.
É isso, já não viram isso em outros trezentos filmes do gênero? Mas o que há de diferente? Apenas uma coisa, o filme se passa em santa Catarina, de resto o enredo é o mesmo.
Os quatro jovens vão em busca de uma festa na floresta, floresta essa cercada de mistérios em que a mãe da personagem Diana (Bruna linzmeyer) avisou: “não vão pra floresta essa noite”, mas quem é que dá ouvidos a sua mãe que rege um culto wicca no quintal de casa? Alias, o filme não explica nada sobre nada, você que deve ter uma bagagem em cultos exotéricos pra adivinhar algumas coisas nada explicitas.
A narrativa que o filme aborda não é nova, mas não é comum para este tipo de filme, vemos flashbacks misturados com o tempo presente e câmeras de celular o que gera muita confusão, mas depois que você entende que são flashbacks, o filme te traz um ar de suspense, que há essa altura é necessário para prender o telespectador que ainda resiste em frente á tela.
Tenho que reforçar que o filme não explica nada ao telespectador, é justamente isso que torna o filme ruim. Em uma cena vemos algo bater no carro que leva os jovens até a festa, o carro encheu de sangue, e até agora estou esperando saber o que era aquilo. Em outro momento descobrimos o mistério de Reginaldo, o ajudante do investigador, mistério é meio inútil, ninguém nunca soube ou saberá o que aquele homem estava investigando. Por esses e por muitos outros motivos esse filme não merece a sua atenção.
As atuações são bem sofridas e ás vezes até um pouco forçadas, bruna que é uma atriz considerada “Talentosa”, não está lá essas coisas.
O termo “segue toda a vida” é muito utilizado em santa Catarina quando alguém quer orientar outra pessoa há algum lugar, por exemplo:
“Vá por alí ó, vire a direita e segue toda a vida”.
No filme vemos a personagem de bruna dizer essa frase, mas soa tão falso que até cria repulsa pra quem não é de Santa Catarina e um dia já se perdeu em algum lugar do estado. Parece que não há preocupação da atriz em reproduzir um sotaque tão característico.
Já a personagem de Maria Fernanda Candido consegue reproduzir isso bem, de uma maneira que não soa falso ou forçado para quem assiste.
Talvez o ponto mais fraco do filme seja o enredo, você termina de assistir e não entende nada, mas não por que o filme era tão genial que você não entendeu e precisa rever para tirar suas conclusões, mas por que o roteiro é preguiçoso e ruim e não te apresenta nada de novo ou satisfatório.
Trailer (que é bem melhor que o filme inteiro):