Em um mundo no qual as pessoas colecionam “Pokémon de bolso” um garoto chamado Tim (Justice Smith) não consegue ter o seu, até que se depara com um Pikachu falante (Ryan Reynolds) e juntos começam a desenvolver uma relação de amizade.
O grande mistério de “Pokémon: Detetive Pikachu” envolve a suposta morte do pai de Tim que é repleta de incógnitas. Os dois não eram tão próximos já que o seu pai preferia dedicar mais tempo aos pokémon do que ao filho, certo dia ele sofre um acidente de carro e misteriosamente seu Pikachu sobrevive e perde a memória, precisando da ajuda de Tim para descobrir o que de fato aconteceu na noite do acidente.
A história é clichê, mas é bacana acompanhar o desfecho de Tim (Smith) que mostrou potencial em sua atuação já que durante as filmagens ele teve apenas uma semana para contracenar com Ryan Reynolds (dublador do Pikachu). Aliás, infelizmente não posso passar para vocês o que achei de Reynolds porque a exibição foi feita com a dublagem nacional, e adianto que a dublagem brasileira é um pouco fora de time, com exceção do próprio Pikachu, que funcionou bem com a voz de Phillipe Maia.
Psyduck, Charizard, Arcanines, Evee, Bulbasaur, Squirtle estão todos nas telonas e para quem gosta de Pokémon vai ficar bastante satisfeito com as versões realistas que eles ganharam, pois você passa o filme inteiro desejando ter um Pikachu de pelúcia e esperando o seu Pokémon preferido aparecer. Os roteiristas Alex Hirsch e Nicole Perlman são cuidadosos com os detalhes a respeito dos Pokémons e recheiam a obra com referências e fan-services.
“Pokémon: Detetive Pikachu” me envolveu desde do trailer com a sua escolha de elenco assertiva e com efeitos dignos de uma versão live-action com uma história simples e que mesmo com pouco requinte consegue ser uma grata surpresa e deve cativar o público de qualquer idade que tenha tido ligação ou não com o universo Pokémon. Com certeza você irá se divertir do começo ao fim.