Poderia um drama te fazer rir e uma comédia te fazer chorar?

Um filme já te fez sorrir e chorar ao mesmo tempo? Se sim, este feito se chama Comédia Dramática também conhecida como “dramédia” que é o resultado da junção de dois gêneros cinematográficos conhecidos como comédia e drama.

Comédia é definida por entreter e divertir o público, dando-lhe vontade de rir. Já o drama se caracteriza por encenar o cômico misturado ao trágico, em uma série de episódios complicados, comoventes e até mesmo reais.

A união desses dois gêneros começou a ser identificada com histórias que relatam dramas, porém, continham uma pitada de humor ou uma narrativa de amor que um membro do casal morre, mas, que tiveram uma história feliz no decorrer da relação, ou seja, se durante o filme houve risadas e lágrimas serão classificadas como dramédia.

Assistir a um filme é você dedicar àquelas horas para aplicar empatia com as personagens, se permitir e deixar que ele te promova sensações. Uma das melhores coisas que acontecem quando você vai ao cinema é ser surpreendido, e filmes de “dramédia” realmente costumam surpreender.

Necessariamente, o filme não precisa ser categorizado apenas por um gênero, o mesmo longa pode compor drama, comédia e até mesmo romance. Porém quando há comédia e drama já sabemos que se trata de uma Comédia Dramática e quando há comédia e romance já conhecemos como uma Comédia Romântica.

Por mais discrepante que possa ser, a comédia é um gênero dramático, tendo em conta que se trata de um gênero literário ou artístico que apresenta vários episódios da vida através do diálogo dos personagens.

 

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As lágrimas podem sim nos direcionar a um final feliz como em “O Lado Bom da Vida (2012)” que conta a história de Pat (Bradley Cooper) que perdeu quase tudo na vida: casa, o emprego e o casamento, mas, mostra que ainda assim é possível recomeçar, tendo Tiffany (Jennifer Lawrence) como a grande responsável por essas mudanças significativas em sua vida.

 

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Clássicos como “Bonequinha de Luxo (1961)” e “Chaplin (1992)” tratam com muita clareza a união entre comédia e drama. Umas das magnitudes do cinema são as películas que nos fazem refletir e sair da sala de projeção com uma nova concepção de mundo, assim como em “Patch Adams – O amor é contagioso (1998)” que constrói o papel de Hunter Adams (Robin Williams) como um homem que se interna involuntariamente em um hospital psiquiátrico e vai conquistando todos os pacientes pregando o sentimento mais nobre: o amor.

 

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E quem disse que os adolescentes também não sabem contar seus dramas e nos fazer sorrir? “As vantagens de ser invisível (2012)” fala sobre as dificuldades de Charlie (Logan Lerman) em interagir na sua nova escola, contudo, ao conhecer Patrick (Erza Miller) e Sam (Emma Watson) acabam juntos vivendo boas aventuras rumo a grandes descobertas pessoais.

Lembram-se do misto de romance, comédia e drama? Ele também é bem aplicado em “PS – Eu Te Amo (2007)” que conta a história de um engraçado irlandês (Geral Butler) que mesmo depois de morrer deixou diversas cartas para que Holly Kennedy (Hiraly Swank) busque uma motivação para viver.

Conclui-se portanto que a comédia dramática tende a conciliar o tom de agilidade da comédia com a realidade da abordagem do drama, criando um universo de revezamentos discursivos que se tomam um equilíbrio das situações e dos personagens para exibir o reverso ironicamente.

 

“O amor é comédia, o resto é tragédia-grega.” – Luan Richard Leão