Título: Desventuras em Série: O Elevador Ersatz
Autor: Lemony Snicket
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 228
Gênero: Literatura Infanto-Juvenil
“… não há nada para se encontrar nessas páginas a não ser desgraças, desespero e mal-estar, e você ainda está em tempo de escolher alguma outra coisa” alerta Lemony Snicket, e se mesmo assim esse aviso não te assustar tenha sempre em mente que a história dos Baudelaire não tem um final feliz.
Depois de passarem um tempo num colégio interno infernal, os órfãos Baudelaire seguem com o Sr. Poe para a casa de seus novos tutores o casal Squalor. Jerome e Esmé Squalor moram num apartamento de cobertura na Avenida Sombria. Para a infelicidade dos três irmãos, o elevador do prédio foi desligado por ser considerado out (fora de moda) e eles são obrigados a chegar ao último andar por escadas intermináveis, escuras e tenebrosas. Quando finalmente chegam à casa nova, percebem que se trata de um enorme apartamento com 71 quartos, espaçoso ,porém muito solitário e descobrem que seus novos tutores os tinham adotado apenas porque ter órfãos estava na moda.
Por um tempo tudo parece correr bem, até que os Baudelaire começam a descobrir que podem estar mais encrencados do que pensavam. Jerome e Esmé são pessoas in, só ligam para status e aparência. Esmé é a sexta maior consultora de imóveis da cidade e fica o tempo todo se gabando por isso.
Apesar de não ser muito legal viver nesse meio de interesses, as coisas ainda poderiam piorar, isso porque mais uma vez Olaf usa um de seus disfarces para se aproximar das crianças dessa vez ele se passa por um leiloeiro conhecido com Gunther que irá participar de um leilão juntamente com Esmé Squalor, um tanto suspeito os dois trabalharem juntos, não acham? Olaf faz uma aparição rápida e deixa no ar questões como onde estão os trigêmeos Quagmire – raptados por ele no colégio interno e o que significa a sigla C.S.C?
Para se livrar mais uma vez da ameaça que surge os Baudelaire descobrem que a resposta pode estar no elevador ersatz, uma passagem secreta tão escura quanto “uma pantera negra como azeviche, coberta de piche, comendo alcaçuz preto no ponto mais profundo da parte mais funda do Mar Negro”. E os perigos estão só começando, é claro que os desafortunados irmãos Baudelaire ainda terão de enfrentar muitos horrores e desgostos pela frente.
