Título: Jurassic Park
Autora: Michael Crichton
Editora: Aleph
Páginas: 457
Ano: 2015

Com o avanço da ciência várias coisas que seriam impossíveis de acontecer se tornam viáveis. Mas tem alguns experimentos que temos que pensar duas vezes antes de realizar, e Jurassic Park fala exatamente sobre isso. Até aonde o ser humano iria com uma ideia sem pensar duas vezes sobre as consequências.

Em muitas vezes durante a minha leitura, sempre parava pra diferenciar o livro com o filme, mesmo que o filme seja sensacional, ele não consegue ser tão bom quanto o livro (que pode se considerar na maior parte dos casos).

Em Jurassic Park somos apresentados para diversos personagens e os principais são o paleontologista Alan Grant, a paleobotânica Ellie Sattler e o matemático Ian Malcolm que são convidados pelo milionário John Hammond para uma visita a uma ilha onde foram recriados diversos dinossauros e que agora se tornará um parque temático. O foco dessa visita é convencer o advogado Donald Gennaro, representante dos investidores, que o parque está em um excelente estado para receber o público. Gennaro nem faz ideia de que o parque tem tido vários problemas em relação aos dinossauros e até mesmo alguns casos de mordidas de ”lagartos” em algumas crianças. Até mesmo um bebê chegou a morrer por causa disso.

Enquanto essa visita acontecia, o programador do parque chamado Dennis Nedry sabota o sistema que controla tudo na ilha, pois ele tinha recebido uma proposta bem ”gorda” de uma empresa rival, a mesma havia pedido para o programador coletar algumas amostras de DNA dos dinossauros e o único jeito de conseguir isso era desligando o sistema. Graças a essa sabotagem no sistema, tudo definitivamente começa a dar errado. Ninguém na ilha tinha comunicação pra poder entrar em contato um com o outro, sendo assim, estavam praticamente sozinhos com os dinossauros sem nenhuma medida de segurança.

Uma das coisas que aconteceram após a sabotagem foi o ataque de um Tiranossauro Rex no carro onde estavam os netos de Hammond, sendo assim começa a tentativa de sobrevivência dos visitantes no parque e da correria dos funcionários tentando restabelecer o sistema e ainda resgatar quem esta totalmente perdido na ilha.

Aparentemente você pode achar que a história é bem parecida com o filme, mas posso citar aqui que no próprio inicio do livro somos apresentados ao mistério de um ”lagarto” bem diferente que morde a filha de um casal, e depois começam alguns ataques em outros lugares. O livro mostra também cientistas tentando saber que espécie é esse ”lagarto”, e com isso o autor passa muitas informações sobre informática, paleontologia, paleobotânica e genética. As cenas descritas no livro são bem tensas, posso dizer que o sofrimento dos personagens em relação ao livro é bem maior, pois é muito difícil ficar aliviado em algum momento, além do final que é bem mais trágico que o do longa.

Recomendo bastante a leitura, principalmente pra quem viu o primeiro filme, pois se você gostou do dele, tenho certeza que você vai amar essa leitura. 😉

 

REVER GERAL
Nota
Futuro publicitário e mineiro de Belo Horizonte. Sou maluco por filmes, séries e literatura.