Terminaram na última semana as filmagens de A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, longas que levarão às telas de cinema versões distintas sobre o caso Von Richthofen. Os filmes entram agora em fase de pós-produção, e a expectativa é que a estreia simultânea aconteça ainda no primeiro semestre de 2020.
Durante sete semanas, a equipe de produção, diretor e elenco dedicaram-se ao trabalho de recriar um crime que abalou o país a partir dos depoimentos controversos dos réus. O roteiro foi escrito por Ilana Casoy (autora de Casos de Família: Arquivos Richthofen, também sobre o caso) e Raphael Montes, com base nos autos do processo.
No elenco das duas obras estão Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann, Debora Duboc, Augusto Madeira, entre outros. Os filmes têm direção de Maurício Eça e produção da Santa Rita Filmes, em coprodução com Galeria Distribuidora (coprodutora e distribuidora) e com o Grupo Telefilm.
“Fazer esse projeto foi um grande desafio, pois filmamos ao mesmo tempo dois longas, duas versões, dois pontos de vista sobre uma história. E para fazer isso, tivemos de pensar em todos os detalhes, sejam eles visíveis – direção de arte, figurino – ou invisíveis, incluindo aqui, principalmente, o não dito”, explica Eça. “Filmar dois filmes ao mesmo tempo exigiu muita concentração de toda a equipe e dos atores”, complementa.
A atenção com a condução jurídica e o respeito pelo que estava sendo narrado também foram constantes no trabalho. “Tivemos muito cuidado em equilibrar o entendimento e a condução jurídica baseados nos autos do processo e em especial nos depoimentos dos retratados. Tivemos um elenco incrivelmente entregue e tudo isso estará na tela”, comenta o produtor Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes.
Veja abaixo as fotos da produção:
Com lançamento previsto para abril de 2020, os dois filmes poderão ser exibidos em sessões alternadas ou até simultâneas. “A ideia da divisão em dois filmes surgiu como uma resolução artística, mas logo vimos que seria um grande case de lançamento. Sabemos que o cinema vive um momento de crise e cabe a nós repensarmos as estratégias e modelos de lançamento para voltar a dialogar com o público”, complementa Gabriel Gurman, coprodutor e distribuidor da Galeria Distribuidora.