“A Grande Mentira” conta a história de Roy Courtnay (Ian McKellen) que mal consegue acreditar em sua sorte quando conhece a viúva endinheirada Betty McLeish (Helen Mirren) online. Quando Betty abre sua casa e vida para ele, Roy fica surpreso ao perceber que está se afeiçoando a ela, transformando o que deveria ser somente mais um golpe na corda bamba mais traiçoeira de sua vida.

O filme dirigido por Bill Condon é baseado no livro de Nicholas Searle, roteirizado por Jeffrey Hatcher que apresenta em seu texto uma história de gato e rato com vários momentos interessantes em um ponto da vida onde nem todo mundo se adapta a solidão e recorre aos aplicativos de encontro, algo comum, mas que quando você é detentor de uma fortuna é bom pensar bem com quem você se envolve, porém Betty (Mirren) parece não se importar, pois Roy (McKellen) é um golpista de primeira categoria.

Crítica: A Grande Mentira

Ian McKellen e Helen Mirren elevam o filme, a escolha da dupla é um acerto cheio para obra, pois ambos conseguem esconder seus próprios segredos dentro de suas personalidades. Um outro personagem interessante é o Steven (Russel Tovey), neto de Betty, e que desde o início não consegue confiar nas boas intenções de Roy.

As grandes baixas do suspense começam no segundo ato, quando eles deixam o ritmo do filme mais insosso e usam longos flashbacks no passado para relatar os acontecimentos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, detalhe que ajuda a preparar o expectador para um plot twist revelador.

Na reta final, comecei a me perguntar, será que a Betty é tão inocente quanto parece? Será que Roy vai se render aos encantos de Betty e findar a sua vida de forma tranquila? Será que Roy vai contar a Betty sobre os golpes que ele aplica e ela se tornará sua parceira? Nos deixar com essas diversas teorias na cabeça é um ponto positivo para um filme do gênero, mas ainda assim a sua condução não é daquelas de tirar o fôlego e a trama acaba sendo sustentada em grande parte pela atuação do casal protagonista.

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