[Crítica] Slasher – 1ª Temporada

Slasher é um sub-gênero de filme de terror, em que contém um assassino, geralmente um psicopata perseguindo vítimas para matá-las de maneira violenta usando alguma “arma” que pode ser uma faca, uma serra, ou qualquer outro instrumento cortante. Esses predadores também costuma deixar sua marca registrada.

Conhecido como terror B, o Slasher, já foi muito desgastado devido a quantidade de filmes que já foram executados para explorar este sub genero.

Dessa vez, somos levados a um seriado que tem o interesse de concorrer com “Scream” se utilizando de muitas referências de filmes de terror que foram sucesso nos 90. A história se desenvolve através de Sarah Bennett (Katie McGrath) que resolve retomar a sua cidade natal com o seu esposo Dylan (Brandon Jay McLaren) para que possa entender o que aconteceu no seu passado no qual os seus pais foram assassinados enquanto ela ainda estava na barriga da mãe. O crime acontecido numa noite de Halloween tem como culpado, Tom Winston (Patrick Garrow), que usou uma roupa de “Carrasco”.

 

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Esse figurino do assassino sofreu muitas críticas pelos internautas e fãs do gênero, mas, particularmente achei interessante o ar meio medieval, apenas faltou que ele tivesse uma arma ou uma marca mais característica, uma vez que, temos personagens como Leatherface (Massacre da Serra Elétrica) que se apropria da serra, o Ghostface (Pânico) que sabe manusear bem sua faca, e Ben Willis (Eu sei o que vocês fizeram no verão passado) que mata todas as suas vítimas com um gancho.

O crime de Winston inspirou um novo assassino na cidade coincidentemente na mesma época em que Sarah decidiu voltar ao local. Conforme as mortes vão acontecendo a personagem vai desvendando segredos que estão enterrados e desvendando mistérios até que ela percebe que as mortes estão ligadas aos sete pecados capitais, as vítimas do serial killer sofrem punições baseadas na idade medieval sabendo-se que os pecados são: luxúria, gula, ira, orgulho, avareza, soberba, vaidade e preguiça.

As punições designadas para cada pecado são dignas do gênero apresentando sangue, exposição de órgãos e com direito a corte dos membros inferiores e superiores para quem demostra ira, já para quem pretende ser orgulhoso deve se preparar para morrer na roda estilhaçado.

No decorrer dos episódios somos apresentados aos personagens, uns mais desenvolvidos, outros menos, essa ação pode ter sido ocasionada devido à falta de tempo, uma vez que a série é dividida em oito capítulos.

 

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A produção assinada por Chiller que tem o seu primeiro trabalho original, possui um material com mortes mais ousadas que “Scream”, porém com elenco menos cativante, no quesito protagonista acreditam que ficam no mesmo nível Willa Fitzgerald (Emma) assim como, Katie McGrath não tem carisma, fazendo com o que o expectador atribua maior atenção as subtramas e em desvendar quem seria o assassino que neste caso, não foi tão óbvio assim.

Uma pena que temos um roteiro fraco e que parece seguir um script em todo capítulos e ainda de quebra os demais personagens são apáticos, mas, para quem gosta do sub-gênero slasher consegue saciar a sede de apreciar boas perseguições. Ainda bem que a proposta do seriado é de ser antológica, ou seja, essa temporada não tem ligação com a próxima, caso seja renovada podemos esperar uma nova história que seja mais caprichada, com um roteiro bem elaborado e um elenco mais talentoso, afinal, queremos mais Slasher.