Hawkins está em clima de férias, nossos queridos personagens estão aproveitando o verão e se divertindo no novo shopping que inaugurou na cidade. É desse modo que se inicia a tão aguardada terceira temporada de Stranger Things. Porém não se engane, uma ameaça ainda mais assustadora está chegando. Crítica: Stranger Things – 3ª temporada

A série retorna com um visual novo, marcado por tons quentes, figurinos e cenários bastante coloridos e que, é claro, fazem referência aos anos 80, época em que se ambienta a trama. Crítica: Stranger Things – 3ª temporada

As mudanças e novidades não param por aí. Querendo admitir ou não, o elenco mirim já não pode mais ser chamado assim e o mesmo se aplica aos seus personagens.

Essa temporada faz questão de mostrar justamente a fase de transição da infância para a adolescência pela qual o grupo de amigos está passando. Will (Noah Schnapp) é quem mais tem dificuldade em aceitar essa nova fase, o que é totalmente compreensível, considerando o tempo em que ele perdeu enquanto estava preso no Mundo Invertido.

Agora falando de novidade boa, tivemos ótimos acréscimos de personagens. Como o cientista russo Alexei, carinhosamente – ou não – apelidado de Smirnoff  (Alec Utgoff), a rebelde Robin (Maya Hawke), amiga e colega de trabalho de Steve (Joe Keery) e, uma personagem já conhecida mas que agora tem mais tempo em cena, Erica (Priah Ferguson), a irmã de Lucas (Caleb McLaughlin).

Aliás, Robin e Erica integram um grupo bastante excêntrico ao lado de Steve e Dustin (Gaten Matarazzo). Ao que parece, a amizade entre os dois garotos agradou tanto na segunda temporada que os produtores decidiram explorar um pouco mais nesse novo ano e o resultado foi ótimo, mas também foi difícil não sentir a falta de Dustin ao lado de Mike, Will e Lucas.

Sobre o lado dark da série, existem várias cenas que vão provocar arrepios e grandes sustos. Há muito mais sangue, violência e momentos de terror do que já visto anteriormente. Essa, definitivamente, foi a temporada mais sombria até então.

Stranger Things é uma das séries mais populares da Netflix atualmente e não é a toa. Desde o início a produção tem sido impecável e continua só evoluindo em termos de trama, atuação e fotografia, além de sempre trazer uma trilha sonora muito marcante.

Essa terceira temporada marcou uma fase de transição na vida dos personagens, trouxe muitas novidades, despertou risadas, medo, nostalgia, emoção e deixou um desejo de “quero mais”, principalmente devido a como algumas coisas terminaram no último capítulo. Apesar de não ter sido oficialmente confirmada uma quarta temporada, os planos são para que a série retorne para, pelo menos, mais um ano.

Veja também:
Crítica – Stranger Things – 1ª temporada
Crítica – Stranger Things – 2ª temporada

https://www.youtube.com/watch?v=L-BEq4ZzfhE