Através do Cinema Virtual, Uma Mulher Contra um País acaba de ser lançado e traz uma história de drama biográfico sobre a luta de uma mulher contra as leis da África do Sul durante os anos 70.
A trama é baseada no romance de Elsa Joubert, The Long Journey of Poppie Nongena, considerado um dos melhores romances africanos do século XX. A comovente história real de uma mulher comum em circunstâncias extraordinárias.
Poppie Nongena, uma mãe isiXhosa, trabalhadora doméstica e falante de Afrikaans, tenta desesperadamente manter sua família unida, enfrentando diariamente as leis desumanas do governo da África do Sul de 1970.
O filme nos apresenta as angústias e dificuldades de Poppie (Clementine Mosimane) na medida que conta seus dramas em manter uma família unida em meio ao Apartheid na África do Sul, nisso a produção encontra uma mão bem firme com Christiaan Olwagen que consegue direcionar muito bem as dores dela tanto como mãe como também como esposa, enquanto detalha para o público como era enfrentar as leis de seu próprio país.
O roteiro também é bastante perspicaz em como consegue explorar tanto esse núcleo familiar e seus problemas, mas como também consegue inserir um olhar mais amplo e político sobre o Apartheid e de como isso afetou diversas vidas das pessoas e como prejudicou e dividiu muitos naquela época, assim nos dando um entendimento bem maior desses acontecimentos históricos.
A as atuações são ótimas com nomes como Anna-Mart van der Merwe, Aphiwe Sithole, Chris Gxalaba, Clementine Mosimane, Deon Nebulane, Nomsa Nene e Rolanda Marais.
Porém o nome mais forte é o de sua protagonista vivida por Clementine Mosimane que internaliza diversas frustrações e sentimentos obscuros por toda a injustiça que está vivendo, além de estar sendo colocada em seu limite o que acaba gerando interações bem interessantes e alguns momentos bem intensos com a personagem.
Uma Mulher Contra um País se propõe a ser um drama biográfico, mas aos poucos escala em algo muito maior ao através da jornada pessoal angustiante de Poppie nos mostra um olhar sensível sobre as dores que o Apartheid causou e sobre as injustiças que muitos tiveram que viver na época, assim se tornando um filme denúncia sobre um passado terrível.
Para assistir, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.
